Que presente nos dá esse bom Deus que, no papai, vive intensamente! Logo eu que sou tão cético sobre o porquê de estar aqui! Que satisfação maior posso conceder-me, senão essa de sentir-te a brincar no ventre de tua mãe!
Ah minha Laura,não acredite quando te disserem que os deuses não vivem entre nós; eles não só vivem, como fazem parte de nossos dias, são a essência de nossas vidas.
Ah Laura, tens os nomes das vitoriosas mulheres que se resignam e vivem para amar, ainda que não conheçam um horizonte mais distante do que o brilho do olhar de um ente amado. A ti, eu te peço: nunca te envergonhes de teu nome, tu cometerias a injustiça de não reconhecer a virtude em forma de homenagem.
Sinto-me honrado de ser teu pai.
Assim mesmo, grande como é o meu amor por ti.
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